sábado, 28 de abril de 2012

Missa com os Visitantes.

Padre Weberson e Padre Luiz Henrique

Todos sábados as 10:30h no Seminário Nossa Senhora da Penha temos a Santa Missa celebrada por um padre de nossa Igreja de Vitória hoje (28/04) presidiu a Eucaristia Padre Luiz Henrique (Paróquia São Pedro - Guarapari) Juntamente esteve conosco Padre Werberson (diretor do propedêutico) com a partipação dos nossos Visitantes da Comunidade Santa Inês da Paróquia Santa Mãe de Deus (Ibes).


Comunidade Santa Inês e Seminaristas.

Ato Penitencial.


Liturgia da Palavra.

Proclamação do Santo Evangelho.


Distribuição da Eucaristia.

Oração para o almoço.


quarta-feira, 25 de abril de 2012



Todas as quartas-feiras acontece no Seminário Nossa Senhora da Penha,  tardes de espiritualidade, com formações e orações para a formação espiritual dos seminaristas, nesta quarta dia 25 de abril, aconteceu uma formação para os seminaristas da teologia sobre o Decreto Presbyterorum Ordinis: sobre o ministério e a vida dos sacerdotes, formação realizada por Padre Ivo Amorim (Diretor Espiritual do Seminário).




domingo, 22 de abril de 2012

Bom Mestre o que devo fazer



O Seminário Nossa Senhora da Penha e o SAV (Serviço de animação vocacional) realizaram neste domingo dia 22/04, mais um encontro do ROV com o tema  “ Bom Mestre o que devo fazer” , estiveram presentes cerca de 80 jovens, que puderam compartilhar suas vidas em comunhão com a Palavra de Deus, o encontro se encerrou com a Santa Missa Presidida por Padre Márcio Vice reitor do Seminário Nossa Senhora da Penha, que Deus abençoe nossos jovens em suas caminhadas de discernimento vocacional.








quinta-feira, 19 de abril de 2012

Enquanto isso na sala da justiça...





Diante do desagradável desfecho do episódio “real” – a legalização do aborto para as gestantes que tiverem fetos diagnosticados com a anencefalia –  vivido nos últimos dias na sala de justiça do STF, infelizmente não tive como deixar de recordar o saudoso desenho animado que pululou minha ingênua consciência infantil chamado Liga da Justiça.
Naquele tempo vibrava pelos mocinhos, aqueles heróis, eram vistos reunidos em plenário ou lutando para manterem a paz, o bem estar dos povos e, principalmente, a defesa dos fracos contra as forças do mal. Hoje, muitos se fascinam pelos malvados e suas capacidades falaciosas de distorcerem a realidade, de demonstrarem ausência de compaixão pelos outros, e de massagearem a culpa em seus corações e mentes deturpando conceitos de direito, autonomia e dignidade humana.



Não desconsidero a situação dolorosa da gestante que carrega no ventre um filho anencéfalo, mas o sofrimento, por si, não ofende a dignidade de ninguém, ao contrário a realização do aborto, isso sim, ofende tanto a dignidade da mãe como da pessoa inocente que ela carrega no seu ventre. A ética da vida e da justiça não permitem exceções. Tantos os fetos anencéfalos, como os demais seres adultos, jovens ou idosos inocentes e frágeis, jamais poderão ser violentados, descartados ou terem os seus direitos fundamentais, em especial o de viver, desrespeitados.
O que comprovamos é a triste inversão dos papeis: os atuais heróis das salas de justiça são os malvados de hoje em dia, os perversos que encarnam na vida moderna o triste espetáculo da insensibilidade, da sordidez e do cinismo. Essa concessão é um precedente perigoso que abrirá o caminho para outros tipos de aborto, ou como definem os falaciosos “antecipação terapêutica do parto”, para deficientes físicos, mentais e até mesmo de crianças sadias, mas indesejáveis por outros tipos de descriminação ou eugenia. As alternativas para nós, os pobres mortais, é a de continuarmos lutando pela dignidade da pessoa humana, usando da objeção de consciência contra leis injustas como essa e mantermos a defesa dos inocentes e fracos contra o endurecimento do coração e a desumana opção da descartabilidade da vida, aprovada pelos falsos heróis do mundo moderno.


      Pe. Adenilson Antonio Schmidt
Reitor do Seminário Nossa Senhora da Penha


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Missa de abertura da 50a Assembleia Geral da CNBB .



A celebração da Eucaristia, realizada na manhã desta quarta-feira, 18 de abril, no Santuário Nacional de Aparecida (SP) marca o início da 50a. Assembleia  Geral dos Bispos do Brasil. Presidida pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, a celebração conta com a participação dos 335 bispos que participam do encontro jubilar da Conferência.
O evangelho proclamado pelo Pe. Ernane Pinheiro, durante a celebração litúrgica de abertura da 50a. Assembleia da CNBB, trata do motivo da paixão, morte e ressurreição de Cristo: o amor infinito de Deus, ilustrado no episódio do encontro de Jesus com Nicodemos. O Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP), pediu que todos dirijam as preces a Deus para que o Espírito conduza a assembleia geral dos bispos. Saudou o aniversário de 85 anos do Papa Bento XVI e lembrou também da celebração do 7o. Ano do seu pontificado que será celebrado no dia 24 de abril.
Dom Damasceno realçou as comemorações especiais lembrados nesse evento: 60 anos da CNBB, no próximo dia 14 de outubro; jubileu do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II; 20 anos da promulgação do catecismo da Igreja Católica. O Cradeal lembrou ainda o “Ano da Fé”e o Sínodo dos Bispos que terão início no próximo mês de outubro.
O Tempo Litúrgico da Páscoa é o pano de fundo da realização da 50a. Assembleia, lembrou o arcebispo, e o tema geral “A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja” vai nortear os trabalhos e a reflexão. “É pela fé que se participa da vida de Jesus”, disse dom Damasceno.,“e é o amor de Deus deve fortalecer o compromisso de todos com a objetivo de evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção prefe-rencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo.”, concluiu.

Fonte: site CNBB
http://www.cnbb.org.br/site/eventos/assembleia-geral/9052-missa-de-abertura-da-50a-ag-da-cnbb


Rezemos por nossos Bispos para que o Espiríto Santo de Deus os possa iluminar para todas as decisões que irão tomar, que Deus abençõe nossos bispos !!!!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19). 
Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB 
Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília, Secretário Geral da CNBB




Fonte: Site "Jornal do Brasil. (Online)
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/04/13/cnbb-legalizar-aborto-de-fetos-anencefalos-e-descartar-ser-humano/

Romaria em Honra a Nossa Senhora da Penha.


Os 14 KM desde a Catedral de Vitória até a Prainha foram o palco da fé, da emoção, da oração e, também, de resistência. Mas de 100 mil homens caminharam em direção ao Convento da Penha, saindo dos mais diversos lugares e comunidades.
Na chegada à Prainha a imagem de Nossa Senhora foi aplaudida pelos romeiros que , nesse momento,  já lotavam toda a praça. A acolhida à imagem deu-se em clima de muita fé e emoção, os dois bispos auxiliares fizeram a caminhada e concelebraram junto com o Arcebispo, o bispo de São Mateus, e o bispo de Campos.
Dom Luiz pediu que Nossa Senhora abençoe todas as famílias e convidou a todos para repetirem com ele: "Eu creio Senhor, mas aumenta minha fé".

Fonte: site da Arquidiocese de Vitória.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PÁSCOA: VIDA PLENA NO RESSUSCITADO



O domingo da Ressurreição é por excelência o cume da nossa fé, pois nesse dia celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, portanto, o último inimigo a ser vencido. “Vencendo a corrupção do pecado, realizou uma nova criação. E, destruindo a morte, garantiu-nos a vida em plenitude” (cf. prefácio da Páscoa).
            A terminologia Páscoa, em hebraico, péssach, significa passagem. Assim sendo, ao celebrarmos a Páscoa, celebramos a passagem para uma vida nova. Deus, que na sua infinita misericórdia enviou-nos seu Filho unigênito, a fim de que a salvação entrasse neste mundo. “Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (cf. João 3, 17).
            A liturgia da nossa Igreja prolonga a alegria da Ressurreição de Cristo por oito dias, os quais constituem a oitava da Páscoa. Nestes, somos exortados a refletir a respeito da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo; grande mistério da nossa fé.
Ademais, o Tempo pascal se estende até o domingo de Pentecostes. São cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo que comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. Estes, são marcados pela alegria e pela exultação, “Cristo ressuscitou, aleluia, aleluia!”; certamente uma grande festa em torno de um grande mistério, um extenso domingo, por assim dizer.
            No decurso desses cinquenta dias, os textos bíblicos elucidam a experiência de fé das primeiras comunidades cristãs, bem como a dos apóstolos. Com isso, percebemos a importância de assumir, de fato, nosso batismo, visto que somos convidados a dar continuidade ao projeto de vida plena, inaugurado por Deus na pessoa de Cristo. Desse modo, à medida que assumimos verdadeiramente a missão de sermos, à luz da Palavra, promotores do Reino, assumimos também a postura de autênticos discípulos. “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos [...]” (cf. Mt 28,19).    
            Que a espiritualidade desse Tempo pascal nos ajude a estar próximos cada vez mais de uma vivência alicerçada em uma profunda e verdadeira intimidade com Jesus Ressuscitado; e que no domingo de Pentencostes experimentemos a graça de perceber a manifestação de Deus em favor da humanidade. “Para levar a plenitude dos mistérios pascais, derramastes, hoje, o Espírito Santo prometido, em favor de vossos filhos e filhas” (cf. prefácio de Pentecostes).


Sem. Fernando Antonio Souza

A favor da Vida.




A Igreja Católica, defensora da vida em toda e qualquer situação, convocou todos os católicos para vigílias de oração. A Arquidiocese de Vitória reuniu-se na catedral, em vigília, e rezou pela vida e pelo direito em defendê-la.
Segundo o Arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, "a vida é inegociável. É dom de Deus e, ninguém pode dar licença para tirá-la". Para Dom Luiz, os ministros querem "se fazer de Deus" e com essa lei, "dão uma grande contribuição para aumentar a cultura de morte que se alastra pelo País".
No município de Serra - ES, uma jovem de 18 anos, grávida e com diagnóstico de que seu filho é anencéfalo afirmou, entre outros testemunhos, em entrevista, na Rádio América: "Quero ter meu filho. Eu optei pela saudade e não pela morte". Esta afirmação fortalece o esclarecimento que Dom Luiz faz sobre a missão da mulher "a mulher é depositária da vida e não a dona dela", e finalizou "criar lei para tirar a vida de alguém é decidir o que não nos cabe do ponto de vista da fé".


Fonte: Site da Arquidiocese de Vitória

quarta-feira, 4 de abril de 2012

INAUGURANDO O BLOG COM PÉ DIREITO!

       É com imensa alegria e radiosa expectativa que inauguramos o blog do Seminário Nossa Senhora da Penha registrando dois importantes momentos. A semana mais importante da Igreja Católica – Semana Santa – e o aniversário de fundação do próprio Seminário que comemora hoje, dia 04/04/2012, 61 anos de sua existência.
Ícone da Capela-Mor

Em nossa Arquidiocese possuímos duas casas de formação: a primeira casa é o Seminário Propedêutico Bom Pastor, que atualmente fica na cidade de Vila Velha, no bairro de Cobilândia. É um espaço temporário de convivência e formação onde os jovens se preparam para ingressarem no Seminário Nossa Senhora da Penha. É um período de discernimento vocacional, aprimoramento da formação humano-afetiva, intelectual e espiritual com aprofundamento do seguimento de Jesus e de adequada compreensão do ministério presbiteral. É um período voltado principalmente para o amadurecimento do candidato. Hoje contamos com 3 candidatos e o Pe. Werbson Beltrame Pereira é o reitor.
A segunda e definitiva casa formativa é o Seminário Nossa Senhora da Penha.
No dia 04 de abril de 1951, o então Bispo D. Luiz Scortegagna inaugurava, na Colina Santa Helena, Praia do Suá, tendo à sua frente o Convento da Penha, separado pela Baia de Vitória, o Seminário Nossa Senhora da Penha, em singela e justa homenagem à Padroeira do Estado. Nela são acolhidos os seminaristas dos cursos de filosofia e teologia.


Vista parcial do Seminário
          É um lugar de encontro, formação e amizade onde os seminaristas moram, estudam e fazem uma experiência de vida comunitária, litúrgica e espiritual em vista do ministério ordenado. Atualmente abriga 15 seminaristas: 9 na Teologia e 6 na filosofia, e é administrado pelos reitores Padres Adenilson Antonio Schmidt e o Pe. Márcio Ferreira de Souza.
Quanto ao Blog, ele será gerenciado pelos seminaristas do Seminário Nossa Senhora da Penha, sob a orientação dos Reitores, e buscará cumprir a missão de oferecer aos interessados assuntos de formação espiritual, noticiar fatos e eventos importantes de nossa Arquidiocese, da Igreja do Brasil e do mundo, além de discutir temas sobre vocação sacerdotal e mostrar um pouco de nossas atividades, criando assim uma possibilidade de acesso entre o Seminário, os nossos amigos e amigas, e aqueles que queiram conhecer um pouco mais da vida seminarística.
         Esperamos que vocês leiam, curtam, compartilhem todos os dias nossos artigos e fiquem à vontade para contribuírem e enriquecerem nosso conteúdo.
         Sejam todos bem vindos!

 
                                                                                              Pe. Adenilson Antonio Schmidt
SEMINÁRIO NOSSA SENHORA DA PENHA

Quinta Feira Santa

9h - Missa do Crisma na Catedral de Vitória

A Missa do Crisma é celebrada na manhã da Quinta-Feira Santa, na catedral de Vitória, com a participação de todos os sacerdotes da Arquidiocese, que renovam as promessas sacerdotais.  Durante a Celebração o Arcebispo faz a oração da bênção dos óleos que servirão para ungir os fiéis ao longo de todo o ano: nas celebrações de batismo, da crisma,  ordem e unção dos enfermos.


          Missa do Crisma na Catedral de Vitória no ano de 2011

terça-feira, 3 de abril de 2012

VISÃO GERAL SOBRE A SEMANA SANTA

            Durante o Tempo da Quaresma a liturgia nos ajuda a viver e partilhar o Mistério Pascal da Paixão de Jesus Cristo, caminhando com Ele para Jerusalém. Uma caminhada de encontro decisivo com pessoas e grupos incapazes de compreender a nova proposta de vida de Cristo para a humanidade, por causa do formalismo religioso. Por isso, decidiram “matar Jesus” (Jô 11,53). As leituras bíblicas, a partir da IV Semana da Quaresma nos colocam no contexto desses conflitos, os quais desencadearam na morte de Cristo.
            Com a Semana Santa vivenciamos os últimos acontecimentos da vida terrena de Jesus. Nossa participação nesta referida semana convêm que seja plena, digna, piedosa, bem celebrada e vivida. Constitui um verdadeiro retiro espiritual para o cristão católico.
            O Tempo da Quaresma conclui-se com os primeiros cinco dias desta semana. No Domingo de Ramos fazemos memória da entrada messiânica de Cristo em Jerusalém, para realizar seu Mistério Pascal. É o único domingo que fazemos memória da Paixão do Senhor.
            A liturgia da segunda, terça e quarta-feira continua apresentando Jesus como servo sofredor, que “inocente quis sofrer pelos pecadores e santo quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida” (Prefácio do Domingo de Ramos da Paixão do Senhor). Assim sendo, Cristo passou pela experiência da paixão para entrar na glória do Pai.
            Na quinta-feira, normalmente na parte da manhã acontece a “Missa do Crisma”, chamada também de “Missa da Unidade da Igreja local”, na qual contemplamos o “Sacerdócio de Cristo e o ministério sacerdotal”. A Igreja é enriquecida com um sacerdócio real, pois Deus escolheu e continua escolhendo servidores que “pela imposição das mãos participam do seu ministério sagrado” (Prefácio da Missa do Crisma). Nessa celebração, participamos da bênção dos santos óleos para os sacramentos do batismo, da crisma e da unção dos enfermos. Na parte da tarde recordamos a instituição da Eucaristia, iniciando o Tríduo Pascal. Após a celebração da Ceia do Senhor segue o translado da reserva eucarística em memória da paixão e morte na espera da ressurreição.
            Na sexta-feira celebramos a paixão e a morte de Cristo às três horas (cf Mt 27,45-56). É um dia de jejum que se prolonga até a Vigília Pascal no sábado. A Via-Sacra expressa nossa identificação com Jesus sofredor, ferido e maltratado, mas vitorioso e ressuscitado.
            Sábado é dia de silêncio e recolhimento; acontece durante a noite a Vigília Pascal da Ressurreição de Cristo, com sua riqueza de símbolos. A vigília é celebrada a noite e concluída antes da aurora do Domingo da Ressurreição. Como se pode notar é uma liturgia única.
            O Tempo Pascal vai do Domingo da Ressurreição até a Solenidade de Pentecostes. Nesse tempo celebramos a oitava e os seis domingos da páscoa com sua conclusão na Ascenção do Senhor e em Pentecostes.
           
Boa Semana Santa a todos!


Pe. Ivo Ferreira de Amorim
Diretor Espiritual do Seminário

Celebração Penitencial

Na última sexta-feira do mês de março, dia 30, nós do seminário Nossa Senhora da Penha realizamos, às 20 horas a nossa celebração penitencial. Foi uma belíssima celebração preparada pela equipe de liturgia da semana e presidida pelo nosso reitor, Pe. Adenilson. Sendo a quaresma tempo propício para a conversão e para uma profunda análise dos nossos projetos de vida, celebrar a Misericórdia de Deus neste dia nos possibilitou consagrar todo este período como uma grande confissão, em que no final recebemos de Deus a absolvição e o amoroso conselho paterno: “Vá e não peques mais” (Jo 8,3). Embora não tenhamos recebido o Sacramento da Reconciliação ao final do nosso encontro orante, o que nos é recomendado procurar uma vez por mês, este tempo serviu para renovarmos os nossos propósitos diante de Deus: suplicar forças para corrigir onde erramos e confirmar o quanto é grande o coração Misericordioso de Deus, que não nos acusa diante dos descaminhos traçados, mas que festeja o retorno dos filhos perdidos.

Sem. Gudialace Oliveira
4º ano de Teologia